domingo, 12 de fevereiro de 2012

Esses brutamontes

Se há coisas que me irritam é esta coisa dos políticos portugueses serem uns machões cá dentro e uns frouxos quando falam com os congéneres alemães ou franceses. Fazem-me lembrar aqueles gajos que são chefes implacáveis lá na repartição pública e à noite levam nas trombas da mulher lá em casa. Ver o nosso ministro das finanças, esse gajo que parece feito de arame, sem ponta de afecto, falar tipo pedinte com aquele brutamontes alemão pedindo-lhe sopinhas quase de joelhos e o bávaro com aquele ar de frete a dizer “ pois sabe… por nós a coisa fazia-se… mas a nossa opinião publica…”. Tretas!
E aquela do presidente do parlamento europeu, Martin Schulz, outro brutamontes alemão, dizer que se Portugal se virar comercialmente para Angola será o declínio. Então quem é esse pelintra para falar da mais antiga nação europeia, com uma relação secular com os mais distantes povos do mundo? Então a Alemanha não vende Mercedes e BMW´s a Angola? Não vende Porches à China? Então a Bayer não vende aspirinas às maiores ditaduras do planeta? Quem é ele para se intrometer nas relações comerciais de um país independente?
Puta que os pariu a todos. De resto esta plebe de burocratas que fizeram das instâncias europeias o seu habitat parece ser de uma falta visão atroz e de preparação e competência verdadeiramente inquietantes. Que moral tem a pacóvia chanceler Angela Merkel, que veste roupas tipo uniforme militar, para criticar as obras e as opções de um território dum país autónomo, mesmo tratando-se do buçal Alberto João Jardim? Esse burgesso! Já imaginaram a gaja a fazer amor? E ao nosso ministro das finanças?
Isto está de doidos! Pelo menos um gajo olha para o velho Soares e consegue imagina-lo a dar uma queca! E isso faz toda a diferença!
Não restam dúvidas que a Alemanha está em plena 3ª guerra Mundial. Desta vez as armas são mais subtis – “emprestamos dinheiros aos pigs lá do fundo da europa, convencemo-los que são ricos, que podem comprar tudo e depois ajustaremos as contas!” Chegou a hora de prestar contas a essa corja! Que eles nunca deram nada a ninguém!

1 comentário:

Speedygonzales disse...

Nós somos o país dos políticos que fazem carreira à custa do exercer das suas funções. Quando uma decisão é tomada, é sempre a pensar como é que essa posição o(a) irá favorecer no tal determinado cargo que pretende ocupar quando acabar esta chatice de servir o seu país. Na maior parte dos países os governadores não passam de simples funcionários públicos, com baixos ordenados e sem quaisquer regalias.
Mas culpados somos nós, o povo português. No nosso país só existe o partido A e o B. Se o A faz asneira, vamos mudar para a B e vice-versa. Uma opção por falta de alternativa política num país de deslumbrados e de chefinhos que nunca chegarão a Chefes.